Já reparou como é fácil a gente deixar a saúde da tireoide escapar do radar? A Avaliação de Distúrbios da Tireoide pode parecer complicada, mas entender o que está por trás dos sintomas e exames ajuda muito, principalmente se você mora em São José do Rio Preto e está na especialidade de Endocrinologia e Metabologia. Quer saber os detalhes? Vamos juntos nessa jornada.
O que é a Tireoide?
A tireoide é uma glândula em formato de borboleta, localizada na parte frontal do pescoço, logo abaixo da laringe. Apesar de seu tamanho pequeno, ela exerce um papel fundamental no controle do metabolismo do corpo.
Função da tireoide
A principal função da tireoide é produzir hormônios que regulam diversas atividades do organismo, incluindo a velocidade com que as células consomem energia, a temperatura corporal, o ritmo cardíaco e o crescimento. Por isso, a saúde da tireoide impacta diretamente no bem-estar geral e no funcionamento dos órgãos.
Hormônios produzidos
Os hormônios produzidos pela tireoide são o T3 (triiodotironina) e o T4 (tiroxina). Eles são sintetizados a partir do iodo absorvido pelo organismo e têm um papel essencial em processos metabólicos. O T3 é a forma ativa, responsável pelos efeitos biológicos, enquanto o T4 atua como uma reserva para ser convertida em T3 quando o corpo precisar.
Além desses, a tireoide também influencia a produção do calcitonina, um hormônio que ajuda a controlar os níveis de cálcio no sangue.
Distúrbios Comuns
Os distúrbios comuns da tireoide incluem principalmente o hipotireoidismo e o hipertireoidismo, que afetam a produção hormonal e geram sintomas distintos no organismo.
Sintomas de hipotireoidismo
No hipotireoidismo, a tireoide produz hormônios em quantidade insuficiente. Isso pode causar cansaço excessivo, ganho de peso, sensibilidade ao frio, pele seca, constipação, cabelo fino e queda capilar. Muitas pessoas também relatam depressão, lentidão mental e inchaço no rosto.
Sintomas de hipertireoidismo
Já no hipertireoidismo, a tireoide produz hormônios em excesso, acelerando o metabolismo. Essa condição pode provocar perda de peso, sudorese intensa, palpitações, nervosismo, tremores nas mãos, ansiedade e dificuldade para dormir. Além disso, algumas pessoas sentem olhos saltados e fraqueza muscular.
Processo de Diagnóstico
O processo de diagnóstico dos distúrbios da tireoide envolve a realização de exames clínicos e laboratoriais para identificar possíveis alterações na função da glândula. A avaliação começa com a análise dos sintomas e o exame físico detalhado do pescoço para detectar nódulos ou aumento da tireoide.
Como são feitos os exames?
Os principais exames para investigar a tireoide são os exames de sangue que medem os níveis hormonais, como TSH, T3 e T4. Além disso, podem ser solicitados exames de imagem, como a ultrassonografia, para visualizar a estrutura da glândula e identificar possíveis anomalias.
O que medir e por quê?
O TSH (hormônio estimulante da tireoide) é o exame inicial mais importante, pois controla a produção dos hormônios tireoidianos. Níveis elevados ou baixos de TSH indicam uma alteração na função da tireoide.
Já os hormônios T3 e T4 avaliam diretamente a quantidade de hormônio ativo circulante no corpo, ajudando a diferenciar hipotireoidismo de hipertireoidismo.
Em alguns casos, a presença de anticorpos antitireoideanos é verificada para diagnosticar doenças autoimunes, como a Tireoidite de Hashimoto ou a Doença de Graves.
Exames de Sangue
Os exames de sangue são essenciais para avaliar a função da tireoide e identificar possíveis distúrbios. Eles medem níveis hormonais e a presença de anticorpos que ajudam no diagnóstico preciso.
TSH, T3 e T4
O exame mais solicitado é o TSH (hormônio estimulante da tireoide), pois ele regula a produção dos hormônios tireoidianos. Valores altos indicam hipotireoidismo, enquanto valores baixos podem sugerir hipertireoidismo.
Os hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina) são produzidos pela tireoide e controlam o metabolismo do corpo. O T4 é o hormônio predominante na circulação, e o T3 a forma ativa que age nas células. Os níveis desses hormônios ajudam a confirmar o diagnóstico e a entender a gravidade da doença.
Anticorpos e sua importância
Os anticorpos antitireoideanos, como o anticorpo antiperoxidase (TPO) e o anticorpo antitireoglobulina, indicam doenças autoimunes da tireoide. A presença deles sugere que o sistema imunológico está atacando a glândula, como na Tireoidite de Hashimoto ou Doença de Graves.
Assim, esses exames ajudam o médico a traçar um diagnóstico preciso e a definir o tratamento mais adequado para cada paciente.
Imagens e Outros Testes
A Ultrassonografia é um exame de imagem não invasivo que usa ondas sonoras para criar imagens da tireoide. É muito útil para detectar nódulos, cistos ou alterações na textura da glândula. O exame é rápido, seguro, e não utiliza radiação, sendo indicado para avaliação inicial ou acompanhamento dos distúrbios tireoidianos.
Ultrassonografia
Durante a ultrassonografia, o médico avalia o tamanho da tireoide, a presença de nódulos e suas características, como forma e consistência. Essa informação ajuda a decidir se será necessário realizar uma biópsia ou outro procedimento. O exame também auxilia na observação da vascularização da glândula, que pode indicar inflamação ou outras condições.
Cintilografia
A cintilografia é um exame que utiliza uma pequena quantidade de material radioativo para avaliar a função da tireoide. Diferente da ultrassonografia, ela consegue mostrar quais áreas da tireoide estão produzindo mais ou menos hormônio.
Esse teste é indicado para diagnosticar nódulos funcionantes (“quentes”) ou não funcionantes (“frios”) e para o estudo de casos de hipertireoidismo. A cintilografia ajuda a determinar o tratamento mais adequado, por exemplo, a necessidade de medicamentos ou cirurgia.
